A tecnologia chegou para mudar de vez o mercado. Novas maneiras de se trabalhar e divulgar as marcas surgiram e rapidamente foram incorporadas pelas empresas. Inovações foram as principais chaves dos empreendedores para se destacar em meio à concorrência.
Recursos foram evoluindo e se incorporando quase de forma automática a diversos setores do mercado. O que antes era apenas uma novidade, nos dias atuais já virou uma obrigação para as corporações que quiserem se manter em destaque.
Todas as áreas têm se beneficiado desse novo jeito de produzir e fazer negócios. Novas incorporações na indústria permitiram economizar tempo, recursos e melhorar a produtividade, contribuindo para a economia das empresas.
Um desses recursos que veio para mudar o desenvolvimento do mercado é a Internet das Coisas ou IoT, na sigla em inglês. Esse é um recurso que está presente não apenas no meio corporativo, mas também no dia a dia das pessoas.
A Internet das Coisas
Esse termo é utilizado para se referir à conexão entre máquinas, sejam elas industriais ou pessoais, como aparelhos eletrônicos.
Seu surgimento aconteceu na década de 1990, quando um fabricante de cartões com chip mostrou essa tecnologia ao tecnólogo britânico Kevin Ashton, que na época trabalhava na P&G.
Com o objetivo de controlar o estoque de mercadorias das lojas da marca, ele pensou em colocar microchips junto aos produtos para conseguir monitorá-los e saber se estavam em falta ou se já tinham sido vendidos.
Isso deu origem, em 1999, a um sistema de sensores que conectavam o mundo físico à internet, surgindo assim o nome do termo, falado à época em uma palestra dada pelo próprio Kevin Ashton, dentro da empresa onde trabalhava.
O que é Internet das coisas (IoT)
A Internet das coisas, ou “internet of things” (IoT), do inglês, diz respeito a todo tipo de equipamento, dispositivo, ferramenta, máquina e objetos com capacidade de coletar informações sobre a realidade física e transmiti-las através da internet.
A IOT é aplicada em processos de coleta de dados que não poderiam ser realizados por pessoas, ou que poderiam apenas a custos muito altos. Graças aos sistemas e dispositivos inteligentes, o monitoramento torna-se muito mais eficiente, permitindo a melhor análise e interpretação dos dados, bem como reações
mais eficazes a dados fenômenos.
Embora pareça ser algo novo e inédito, o termo surgiu pela primeira vez em um artigo publicado pelo britânico Kevin Ashton em 1999, pesquisador do MIT, conhecido pelo seu trabalho com identificação por radiofrequência de objetos (Radio Frequency Identification, ou apenas RFID).
Para muitos, o RFID é considerado como o precursor da internet das coisas, uma vez que o sistema consistiu em uma das primeiras maneiras de detectar objetos através de uma comunicação sem fios.
Como ela funciona
A Internet das Coisas é uma rede composta por objetos físicos que se utilizam de softwares, sensores e outras tecnologias que permitem criar uma conexão e troca de dados entre eles através da internet.
Eles recebem informações de diversos tipos, que funcionam para várias situações e proporcionam um ganho muito grande para o desenvolvimento de empresas de todos os tamanhos, bem como trabalhadores autônomos, indústria e varejo.
Há, por exemplo, a captação de informações sobre mapeamento geográfico e de armazéns, vendas, temperatura, GPS, frequências cardíacas, entre muitos outros. Ou seja, a Internet das Coisas possibilita a transmissão e reunião de dados através de conexão sem fio.
Onde essa tecnologia está incorporada?
Como já mencionado anteriormente, a Internet das Coisas está presente em todos os lugares, utilizada para várias situações, sejam elas de ramo profissional ou não. Ela está tanto em nossas mãos quanto em grandes equipamentos industriais.
A IoT é utilizada frequentemente em nossa rotina quando usamos GPS, fazemos uma ligação, armazenamos algum arquivo em nuvem ou ligamos o Bluetooth de nossos aparelhos eletrônicos. Ela está presente na indústria quando é possível fazer monitoramento remoto de máquinas, veículos e até animais, identificar problemas para fazer manutenções preventivas e realizar o gerenciamento de instalações, permitindo uma melhor produtividade e segurança em residências e empresas.
Com todo esse recurso tecnológico disponível, é possível que haja mais eficiência nos processos de fabricação e controle dos negócios, bem como evitar desperdícios de tempo e recursos e obter melhorias na comunicação com os clientes.
A Internet das Coisas na sociedade
O impacto dessa nova tecnologia na rotina das pessoas pode ser sentido durante todo o dia. Existem as chamadas “casas inteligentes”, que é uma forma de trazer mais comodidade para o morador.
Hoje em dia, comandos simples como apagar e acender as luzes, fechar as cortinas ou ligar a TV podem ser feitos por meio de acionamento de voz através de um assistente virtual, como a Alexa ou Siri.
A segurança também ficou mais tecnológica. Entradas permitidas somente por senhas, reconhecimento digital ou facial já é uma realidade comum em várias residências.
Na área da educação, incluir aparelhos eletrônicos na rotina de estudantes permite uma melhor forma de aprendizado, estimulando mais seu interesse pelos estudos. Assim como também facilita o trabalho de professores e demais funcionários, podendo colaborar na segurança e no melhor desenvolvimento e aproveitamento dos serviços prestados.
Médicos podem obter resultados de seus pacientes mais completos e com melhor precisão. Agropecuaristas se utilizam das tecnologias para dar mais qualidade às produções. Veículos autônomos já estão rodando pelas ruas, garantindo mais conforto e segurança.
São benefícios que as pessoas podem desfrutar para o seu lazer e sua carreira. Elas trazem mais qualidade de vida para a população, ao mesmo tempo em que possibilita o desenvolvimento de novas tecnologias para que tudo seja ainda melhor.
O impacto da Internet das Coisas na indústria
A IoT na área industrial se reflete bastante nas metas traçadas, nas máquinas e nas pessoas. Essa é uma importante conexão que permite levar inúmeros benefícios para a produção e o desenvolvimento dos negócios.
A Internet das Coisas permite inovar o conceito de automação industrial. Por meio dela é possível diminuir os custos com mão de obra e evitar desperdícios na produção. Ela ajuda a aumentar os níveis de segurança e colaborar na tomada de decisão por parte dos gestores.
Em meio a um mercado tão competitivo, esse é um recurso que colabora para um aumento da produtividade, qualidade dos serviços e uma maior participação das empresas no mercado. Estratégias podem ser melhores planejadas e contribuir para o crescimento do setor industrial.
Principais mercados
Os dispositivos de IOT possuem as mais diversas configurações e aplicações em variadas indústrias. Os principais mercados atingidos pela tecnologia vão desde consumidores individuais que buscam soluções práticas para problemas simples, até grandes empresas que buscam melhorar o controle e planejamento de
suas atividades.
Para indivíduos e famílias, alguns exemplos de IOT aplicada incluem luzes automáticas e fechaduras de portas inteligentes. Já em relação a dispositivos de IOT em escala empresarial e industrial, podemos citar equipamentos de monitoração agrícola, veículos inteligentes e instalações físicas totalmente integradas.
O aumento crescente de usuários
Cada dia mais as pessoas vão utilizando todos os recursos que fazem parte da IoT. À medida que a tecnologia vai avançando e novas gerações vão surgindo, mais usuários aparecem.
Quanto mais opções tecnológicas são desenvolvidas, mais elas se incorporam no mercado e na vida das pessoas. Segundo um estudo publicado pelo site Datareportal chamado Digital 2022: Global Overview Report, o número de usuários globais que acessam a rede frequentemente chegou a 5 bilhões de pessoas no
mês de janeiro desse ano.
De acordo com um relatório postado pela empresa de tecnologia Cisco, serão 5,3 bilhões de usuários até 2023. Isso representa 66% da população mundial utilizando a IoT. Haverá também um aumento na velocidade média de conexão com a Internet, chegando a 110 Mbps.
Conclusão
A internet das coisas é uma tecnologia que veio para ficar. Seus reflexos sobre a sociedade e a indústria não podem ser ignorados, pela forma com que vem revolucionando a integração e o controle sobre processos industriais e rotineiros.
Diante desse cenário futuro, não há como sustentar a existência de um mundo que não se valha dessa tecnologia para aprimorar os procedimentos de coleta e análise de informações, automatizando tarefas e otimizando o uso de meios físicos.