O que é RCM e o que ele tem a ver com a manutenção?

A segurança e a confiabilidade dos equipamentos e dos ativos de uma empresa, em um período que exige cada vez mais um desempenho e inovação nos processos produtivos, é fundamental e por isso o RCM pode ser a melhor solução! Não sabe o que significa essa sigla? Calma que nós vamos te explicar!

Para garantir a produtividade e os resultados positivos, a manutenção desses ativos deve ser cuidadosamente escolhida e a RCM (Reliability Centred Maintenance) Manutenção Centrada na Confiabilidade, é considerada a metodologia mais assertiva para isso.

Mas como isso é possível? Vamos entender um pouco mais sobre o que os benefícios da RCM e como ela pode ser aplicada na prática.

Entendendo o que é RCM

Conforme citado no início deste artigo, a RCM é um método estruturado que determina de forma equilibrada as melhores técnicas de manutenção. Por isso esta é considerada uma excelente estratégia de gestão de ativos para as empresas.

Assim, Manutenção Centrada em Confiabilidade tem como princípios:

  • Garantir a preservação das funções do sistema;
  • Identificar os modos de falha que podem afetar a função do sistema,
  • Priorizar os modos de falha e selecionar tarefas aplicáveis que consigam controlar os modos de falha.

Benefícios da RCM

Além de garantir a manutenção adequada dos ativos da empresa, a RCM possibilita o aumento da disponibilidade dos equipamentos e como consequência a otimização da produtividade, o que resulta em ganhos para a empresa.

Essa metodologia proporciona ainda outras vantagens como:

  • Maior segurança e confiabilidade;
  • Evita danos ambientais;
  • Custo eficaz;
  • Melhoria na qualidade dos produtos.

Como essa metodologia pode ser aplicada

A implementação da RCM nas empresas é realizada a partir das seguintes etapas: definição do sistema, análises das falhas funcionais, diagrama de decisão para seleção de tarefas de manutenção e elaboração e implantação do plano de manutenção com base na RCM.

Na prática, isso funciona a partir de alguns questionamentos, como:

  • Quais falhas podem surgir no sistema ao realizar as funções citadas acima?
  • Como uma falha funcional pode ocorrer?
  • Quais os procedimentos quando acontece a falha?
  • Quais as consequências da ocorrência da falha?
  • Como é possível prevenir ou detectar o surgimento da falha?
  • O que deve ser feito se uma tarefa de manutenção não for identificada?

A partir dessas respostas, pode-se identificar claramente o que cada ativo e revisão realiza durante o contexto de produção. Para saber se a RCM está, de fato, proporcionando resultados para a empresa, pode-se usar indicadores de eficiência específicas para um plano de RCM a exemplo de:

  • MTBF – Mean Time Between Failures (Tempo médio entre falhas);
  • MTTR – Mean Time To Repair (Tempo médio de reparo);
  • Confiabilidade Horizontal;
  • Gráficos/relatórios que apresentam diagnósticos dos equipamentos.

Essas ferramentas contribuem para o aumento da confiabilidade dos processos. No entanto, eles precisam ser medidos com precisão para que seja possível mensurar os resultados.

Quer saber mais sobre o assunto? Então confira: Como o monitoramento dos dados afeta o desempenho da manutenção

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