Antes de tudo, sabemos que a disponibilidade de ativos é uma tarefa de extrema importância. Assim, o setor de Planejamento e Controle da Manutenção poderá elaborar as devidas estratégias para definir qual tipo de equipamento necessita de prioridade dentro do meio industrial quando se tratar de manutenções.
Quer saber mais? Então leia o post até o final e conheça os benefícios que giram em torno do conhecimento da disponibilidade de ativos para a realização de sua manutenção.
Disponibilidade de ativos no meio industrial: o que é e por que é importante
A disponibilidade trata-se de uma métrica que é utilizada para avaliar o desempenho de determinados equipamentos que podem ser reparados, representando as propriedades de confiabilidade, bem como a manutenção de um sistema ou componente.
Para a que a disponibilidade seja mais efetiva, é preciso garantir a estabilidade deste índice e sempre buscar meios para que os processos sejam escaláveis. Com os dados coletados pela disponibilidade de ativos, é possível conduzir uma gestão eficiente quanto à manutenção nos processos industriais.
Como realizar uma gestão de manutenção eficaz
Para realizar uma boa gestão de ativos, é preciso investir na redução de custos e no aumento da produção. Para chegar a esse objetivo, é necessário manter um controle do inventário, prover análises de forma periódica em relação ao desempenho dos ativos, aos custos obtidos e a elaboração de um histórico de manutenção. Confira abaixo algumas ações a serem feitas para uma melhor gestão:
1. Classificação de ativos
Nessa etapa, os ativos em sua estrutura devem ser baseados nos atributos e nas propriedades de cada máquina. Isso deve ser feito de acordo com o seu grau de relevância para cada organização. Nesse primeiro momento a avaliação determina o grau de estado crítico dos ativos em relação ao processo de produção.
2. Centralização de dados
Centralizar todos os dados em um único lugar evita problemas como perda ou a desorganização de informações importantes. Por meio de um sistema de gestão de ativos, é possível acessar de forma instantânea todos os dados, reduzindo trabalhos manuais e promovendo maior otimização do tempo.
3. Indicadores de desempenho
Para que os resultados sejam assertivos, é preciso definir quais indicadores de desempenho (KPIs) vão agregar valores ao plano. E por isso, os indicadores escolhidos precisam medir a efetividade nos processos de manutenção, objetivando o desempenho dos ativos e oferecendo os melhores resultados. Veja alguns indicadores importantes abaixo:
3.1 Excluindo o tempo de inatividade planejado: porcentagem do tempo real de funcionamento analisado em horas do equipamento, em relação a quantidade de horas de funcionamento previstas;
3.2 Percentual da interrupção por alterações: porcentagem da indisponibilidade por conta da implantação de mudanças planejadas, relacionando-as às horas de serviço;
3.3 Percentual de interrupção por incidentes: porcentagem feita á partir de incidentes no ambiente industrial, em relação às horas de serviço;
3.4 Interrupções de processos causados por problemas: mensura número de interrupções provenientes de problemas operacionais;
4. Manutenção
Nessa fase, é importante favorecer meios para otimizar todo o processo de produção e equipamentos. Consequentemente também haverá redução de custos e melhor otimização do tempo.
5. Calibração
A calibração mantém o nível de desempenho de equipamentos e máquinas, além de auxiliar na qualidade, garantindo a disponibilidade de ativos. Dessa forma, é possível documentar, programar, planejar e executar calibrações em equipamentos de testes, mediadores e padrões de medição para trazer equilíbrio em todo o processo produtivo.
Conclusão
Conforme vimos, é importante analisar os indicadores de desempenho e demais processos pertinentes para garantir uma gestão de ativos mais efetiva.
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