Como alguns de vocês já devem saber, nós estreamos um novo evento, o Disrupção Industrial. Nessa primeira edição resolvemos abordar cada um dos pilares essenciais para a transformação digital: pessoas, processos e tecnologia.
Foram 2 dias de evento, com 6 especialistas diferentes, cada um abordando uma vertente! Hoje, nós iremos te contar um pouco mais sobre o 2° dia ciclo de palestras em que falamos sobre: Liderança Humanizada, Gestão de Ativos e Manutenção Preditiva+Sensitiva.
Para falar sobre esse novo modelo de liderança falamos com o professor e escritor Luciano Meira, um grande especialista da área.
E a questão inicial abordada foi a mudança na forma como as pessoas encaram o trabalho. Grande parte não quer mais trabalhar por trabalhar, apenas para garantir um salário no fim do mês. É claro que isso é um ponto importante. Entretanto, as pessoas agora buscam trabalhar por um propósito.
Algo maior que elas e que de fato contribuirá para o bem estar de todos. Por isso, o protagonismo de cada um, mesmo dentro da empresa, é algo extremamente importante.
Isso é algo novo e incomum a muitos líderes conservadores, por isso, há muito o que se aprender com a liderança humanizada. Um tipo de gestão que se esforça para compreender as pessoas e propiciar o melhor ambiente de trabalho possível.
E não confunda isso com ter um “chefe bonzinho”, não é nada disso. Como bem explicou nosso convidado, é necessário manter o equilíbrio. Criar um ambiente em que os colaboradores tenham liberdade e em que se sintam recompensadas pelo trabalho que executam.
Os colaboradores precisam sentir que são relevantes para o seu time, que tem autonomia para tomar suas decisões em seu trabalho e que podem confiar em seus colegas. Dessa forma, você líder terá um ambiente de trabalho produtivo e eficaz, sem necessariamente demandar cada ação que deverá ocorrer.
Vivemos uma quebra de paradigmas inclusive no setor industrial
Essa foi a mensagem de abertura para nossa segunda palestra, dessa vez com a Angelita Barbosa, especialista em gestão de ativos. E de fato, estamos vivendo um momento de transformação em toda a humanidade e isso tem impactado todos o setores, inclusive o industrial.
Vivemos agora o início do que se chama Indústria 4.0 em que a tecnologia irá se integrar de forma efetiva no dia a dia das linhas de produção. Vivemos de fato uma disrupção industrial.
Ainda há muita resistência para essas mudanças, mas o que tem se percebido é que aderir a esse movimento é a única forma de se manter no mercado.
Todo o sistema de manutenção mudou, as corretivas ainda existem (é claro), mas de forma programada. Entretanto, muitas empresas ainda insistem em seguir no velho modelo, em que as corretivas são recorrentes e o PCM não é estruturado da maneira correta, com informações fidedignas.
E acredite se quiser, como a própria Angelita disse, ainda existem indústrias que operam sem nenhum PCM, todas as corretivas são imediatas e a carga horária de trabalho é extremamente esgotante.
De acordo com nossa convidada, nesse momento da indústria teremos que mudar completamente a forma como encaramos a manutenção. Será cada vez mais importante investir no conhecimento e na capacitação dos profissionais.
Afinal, cada vez mais a tecnologia será inserida no chão de fábrica e é preciso que todos consigam lidar com esses novos equipamentos.
E por mais que muitos pensem que não, o fator humano também é muito importante no ambiente industrial e deve ser levado em consideração.
Um pouco mais sobre o chão de fábrica
Para falar sobre a manutenção preditiva + sensitiva convidamos a especialista Caroline Menegat que já começou nos explicando que as máquinas “falam” com a gente. Nós só precisamos saber ler o que elas querem dizer.
Existem alguns pontos importantes que podem te ajudar nessa leitura: a pressão, a temperatura, a umidade e a vibração. É preciso analisar as condições da máquina, entender o que é o normal, para conseguir prever qualquer contratempo.
A análise de vibração, por exemplo, é uma ótima forma de prevenir grandes quebras.
Existem inclusive algumas ferramentas que realizam essa inspeção praticamente em tempo real. Fica a cargo do responsável definir de quanto em quanto tempo as informações da máquina serão coletadas.
Dessa forma é possível obter uma grande quantidade de dados que irão permitir o melhor acompanhamento do funcionamento da máquina.
Na verdade, a Caroline falou sobre uma infinidade de equipamentos de formas de realizar essa medição e acompanhamento das máquinas. E ninguém melhor que ela própria para explicar sobre.
Então, se quiser entender melhor como funciona a manutenção preditiva + sensitiva com o auxílio da tecnologia, confira abaixo as palestras do segundo dia do Disrupção Industrial na íntegra!