Como foi o primeiro dia do Disrupção Industrial

 

Ontem estreamos o mais novo evento da ITSS Tecnologia, o Disrupção Industrial. Nessa primeira edição tentamos abordar as vertentes cruciais para a transformação digital: pessoas, processos e tecnologia.

Iniciamos nosso ciclo de palestras falando sobre “Confiabilidade de Ativos na Era Digital” com o especialista Bruno Ferreira. E para garantir que todos compreendessem perfeitamente o assunto, ele já fez uma introdução básica dos termos.

O que é confiabilidade de ativos, afinal?

De acordo com a NBR 5462 a confiabilidade é a capacidade de um item de desempenhar suas funções durante um intervalo de tempo. Ou seja, é uma média de por quanto tempo determinado ativo se manterá, sem necessidade de ajustes ou intervenções.

Para definir os ativos, o Bruno recorreu a ISO 55000 que determina que ativo é tudo aquilo que possui valor para a companhia. E claro, todo ativo, tem um ciclo de vida, não é ilimitado.

Portanto, realizar a gestão e manter uma boa confiabilidade de ativos é algo crucial dentro de um ambiente industrial. Quando se tem confiabilidade, mantem-se os custos equilibrados, oportunidades são criadas e dos riscos controlados.

Porque e como controlar os riscos?

De acordo com o Bruno, nosso convidado e especialista, os riscos sempre irão existir. É impossível eliminá-los. No entanto, é crucial mantê-los controlados e para explicar isso, foram citados alguns exemplos em que o risco descontrolado afetou a vida de muitos.

O acidente de Chernobyl é um grande exemplo, mas histórias mais recentes também entraram na lista, como foi o caso do rompimento da barragem em Mariana e em Brumadinho.

Nesse caso, o risco descontrolado resultou em acidentes de enormes proporções. Quando se tem o “controle” do risco, os incidentes são em menor nível. Uma máquina pode quebrar, por exemplo, entretanto isso é algo muito simples de ser resolvido.

Mas então, como manter a confiabilidade de ativos?

Como nós sempre falamos aqui, o planejamento é palavra chave na área da indústria e manutenção. Por isso, para manter uma boa gestão de ativos e dessa forma garantir sua confiabilidade é preciso criar práticas e ações coordenadas.

Dessa forma, será mais fácil alcançar o que nosso convidado chamou de ponto ótimo, que é quando você tem garantia da performance do equipamento, reduz os custos e garante o bom desempenho de toda a área produtiva até o chão de fábrica.

Para alcançar isso é necessário definir os objetivos de curto, médio e longo prazo. Definir quais métricas são relevantes e realizar o acompanhamento das mesmas, sempre traçando planos de melhoria contínua.

Dessa forma, sua empresa irá garantir a boa gestão de ativos e o mais importante, a confiabilidade e controle de riscos. Dessa forma, todos terão muito mais disponibilidade para focar no processo de disrupção industrial, para torna-la possível.

Mas nada disso é possível sem profissionais preparados

E por isso, nosso segundo convidado foi o Paulo Ricardo que é especialista em gestão de projetos e desenvolvimento de pessoas. Ninguém melhor que ele para nos falar sobre novo perfil do profissional de TI durante a pandemia.

Como nós vimos ao longo desse ano, há muita expectativa sobre o mundo pós-pandemia, sobre as transformações que estão por vir. Mas e o presente? E o que já sofreu impactos durante a pandemia?

Um dos pontos destacados pelo Paulo Henrique foi referente as skills cruciais para o profissional de TI. Antes, o foco com certeza era todo nas hard skills, que envolviam as capacidades técnicas de cada um.

Entretanto, com a pandemia, o distanciamento e toda essa nova realidade que precisamos encarar, as soft skills se tornarão mais importantes que nunca! Do que estamos falando? Das habilidades comportamentais e mais subjetivas.

Seria impossível manter o bom desenvolvimento de um time em home office sem uma boa comunicação. A produtividade também seria afetada drasticamente caso não houvesse o mínimo de preparo psicológico para lidar com a situação. E por isso, as soft skills se tornaram tão importantes para o perfil do profissional de TI durante a pandemia.

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Os robôs estão tomando os trabalhos dos humanos?

Nosso convidado nem se quer deu brecha para essa “polêmica” que ronda o mercado. Como ele bem disse, quem já conheceu uma linha de produção entende que alguns trabalhos ali são quase desumanos.

Por isso, na opinião do Paulo Henrique “os robôs estão sim tomando os trabalhos que deveriam ser deles”.

E na verdade, graças a tecnologia 50% do nosso problema frente a pandemia já está resolvido. Afinal, é ela que tem garantido que muitas indústrias continuem a rodar, mesmo que com time reduzido. É ela que tem nos permitido trabalhar, mesmo em distanciamento social e tem cooperado para que todo o mercado se mantenha, mesmo em meio a crise que vivemos.

Os outros 50% do trabalho deve ser feito por nós. Precisamos encontrar a melhor forma de enfrentar esse novo cenário. Para isso, podemos usar algumas soft skills a nosso favor.

Precisamos ser ágeis em buscar soluções tecnológicas, mas não podemos nos esquecer de nos estruturar para recebe-la. Outra skill extremamente importante é usar a criatividade a seu favor para solucionar problemas de maneira diferente e sempre inovar.

Os erros ocorrem, mas como o Paulo bem disse, é preciso ser persistente!

E claro, não podemos nos esquecer da empatia e da resiliência. Apesar de estarmos lidando com tecnologia, não deixamos de ser o que somos: humanos.

Ok, mas como a tecnologia pode ajudar nesse processo da disrupção industrial?

Para responder essa pergunta, nosso terceiro convidado, o Bruno Souza iniciou sua palestra sobre indústria data-driven com a seguinte frase.

Haverá várias empresas no final desta década… Aquelas que estão usando IA e aquelas que estão fora do mercado.

Peter H. Diamands

E para iniciar o assunto, nosso convidado começou falando sobre o Big Data, o uso dos dados para gerir de forma mais estratégica e assertiva.

No entanto, um dos pontos citados e muito relevantes é a forma como o assunto é tratado. Que acaba transparecendo que essa é uma tecnologia muito complexa e distante de ser colocada em prática.

Outro ponto citado pelo Bruno é o fato de que o único benefício citado é a redução de custos. Entretanto, há muitas outras vantagens e oportunidades que os dados geram, para além desse lado puramente econômico.

Como as coisas funcionam de fato no chão de fábrica?

Para conseguir obter as informações necessárias é preciso investir em sensores para coletar todos os dados possíveis do chão de fábrica. A conectividade também é peça chave nesse processo, afinal, isso facilita o tráfego dos dados e os tornam mais ricos.

E isso irá gerar uma base de dados, conhecimento útil para o melhorar o desempenho de toda a cadeia produtiva.

Todo esse processo ocorre de forma muito mais rápida e assertiva com o apoio do tecnologia. Sem a tecnologia, alguns projetos demoram meses e até anos até conseguir alcançar o objetivo definido.

Outros pontos destacados por nosso convidado foram a informatização e a conectividade. Sem isso, é muito difícil evoluir na construção da indústria data-driven e será impossível causar essa disrupção industrial.

Para explicar isso melhor, nosso convidado montou um pequeno gráfico que explica como o processo evolui.

Com a geração de dados na informatização e a integração deles com o uso da conectividade é possível ter uma visibilidade do todo. Com isso, é possível entender o porque determinada ação está ocorrendo, já que você tem dados para te mostrar isso.

Graças a IA, logo será possível prever o que irá ocorrer a partir da análise de determinada ação. E com todo essa caminho percorrido será possível alcançar a adaptabilidade. Independente do cenário, a IA será capaz de adaptar o processo e isso garantira determinado nível de autonomia para as indústrias.

Incrível não é mesmo? Mas isso é apenas um resumo bem rápido de tudo o que ocorreu no primeiro dia de evento. Para entender melhor sobre e se aprofundar nas vertentes que te mostramos, você pode assistir ao replay do nosso evento Disrupção Industrial logo abaixo!

https://youtu.be/YDvdRqk8Pxo
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